quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O empresário contábil e a concorrência desleal
Cada vez mais as pessoas são individualistas, atitude que pode ser danosa para os negócios. Concorrentes sim, inimigos nunca. No mundo do trabalho, a inimizade pode ser o primeiro passo para a deslealdade.
  
   10/12/2013 16:30 por Gilmar Duarte da Silva
Nesta semana estive em Maceió, Alagoas, falando sobre precificação num evento da classe empresarial contábil. A cidade é maravilhosa, de natureza exuberante - especialmente as praias -, e da gente orgulhosa da segurança da capital. Isto eu pude confirmar, pois caminhei à noite na praia, no centro e nas praças onde crianças e jovens brincavam de bicicleta e skate, enquanto os pais assistiam as peripécias.

Todo cidadão brasileiro merece este clima extremamente saudável, mas infelizmente poucos têm direito a ele. Mesmo sozinho, presenciar famílias inteiras se divertindo dá uma sensação gostosa que remete aos bons tempos de criança.

O clima agradável também deve ser copiado e adaptado para as nossas empresas contábeis. Os empresários podem e deveriam criar um laço mais forte com os colegas de profissão para cultivar a parceria saudável em substituição à concorrência desleal existente na maioria das vezes. Crescer e ganhar dinheiro juntos. Será isto possível?

Em quase todas as atividades as pessoas se reúnem para discutir os problemas comuns e encontrar soluções, pois juntas é mais fácil superá-los. É verdade que esta união também acontece na classe empresarial contábil, mas entendo que poderia ser verdadeiramente muito mais forte e produtiva.

O contador possui expressiva responsabilidade social, especialmente após o novo Código Civil, que, com absoluta certeza, é maior que outras profissões que atualmente gozam de maior prestígio. O contador pode continuar indiferente na administração das empresas e ser absolutamente um "fazedor de serviços burocráticos", mas aqueles que utilizam o conhecimento adquirido conseguem ser a peça chave na gestão dos empreendimentos de seus clientes, conquistando o reconhecimento destes.

A união pode começar com a efetiva participação nos sindicatos da categoria e contribuir com ideias para inovar os serviços prestados aos clientes, de tal forma que seja possível garantir a lucratividade justa. Somente se houver lucratividade será possível prestar serviços de qualidade e garantir a continuidade. É comum encontrar colegas que dizem já ter participado ativamente, mas desistiram depois de nada conseguir. Será que esta atitude contribui para melhorar alguma coisa? Quando um atleta desiste de uma corrida está apenas relegando toda a responsabilidade para os outros.

A convivência saudável na concorrência é a solução para muitos dos nossos problemas.


Fonte: Portal Contabeis

Nenhum comentário:

Postar um comentário