Planejamento tributário
pode reduzir custos e aumentar lucratividade das empresas
Organização deve ocorrer nos últimos meses do ano e levar em conta
perspectivas de crescimento para 2017
Fonte: Contabilidade
na TVLink: http://contabilidadenatv.blogspot.com.br/2016/11/planejamento-tributario-pode-reduzir.html
No ambiente de negócios, construir um
plano de ação de curto e longo prazo é indispensável para continuar no mercado
e ganhar competitividade. Em tempos de crise, o planejamento torna-se crucial,
principalmente quando o assunto é o pagamento de impostos. Reavaliar os
resultados do ano, e até mesmo o regime tributário adotado pela empresa, pode
resultar na redução de custos e incrementar o faturamento em 2017, aponta a
Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).
Segundo levantamento anual realizado
pela Receita Federal do Brasil (RFB) em parceria com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, a carga tributária brasileira consumiu
32,66% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A maior parte, pouco mais de
22%, era destinada ao governo federal, restando 8,3% para os estados e 2,1%
para os municípios. “Devido a esse alto valor, o planejamento tributário é tão
importante para a sobrevivência das empresas”, avalia o presidente da Fenacon,
Mario Berti.
A programação deve ser feita
anualmente, para definição do melhor regime, e revisada de forma constante,
para evitar o aumento da carga de impostos. “Um plano eficiente depende da
análise do setor de atuação da empresa, da opção tributária atual e das
perspectivas para o ano seguinte”, indica o diretor de Políticas Estratégicas
da entidade, João Aleixo Pereira.
Com essas informações à mão e o apoio
de um profissional contábil, o empresário consegue simular qual a melhor opção
tributária para 2017. “Dessa forma, com certeza será possível reduzir custos
tributários, pois o desconhecimento da complexa legislação pode induzir a
empresa a realizar uma opção equivocada, dentre as alternativas possíveis. Isso
sem falar nos reflexos em outros tributos”, completa Pereira.
O Simples Nacional, por exemplo,
oferece condições diferenciadas, mas nem sempre é vantajoso. “É preciso avaliar
em qual regime o valor final a ser pago fica menor. No Simples, o imposto é
calculado em cima do faturamento total, portanto, empresas que arrecadam mais,
mesmo que tenham gastos mais altos, tendem a pagar mais. O cálculo do Lucro
Real toma por base o resultado operacional, ou seja, a alíquota incide sobre o
lucro líquido, já com a dedução do custo dos produtos e serviços oferecidos”,
explica Pereira.
Datas
Segundo os especialistas, o mais
indicado é iniciar o planejamento tributário nos últimos meses do ano e
concluí-lo até janeiro, quando termina o prazo para ingresso no Simples
Nacional. Para o Lucro Real ou Presumido, a opção é feita com o pagamento do
primeiro Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) referente ao
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), que pode ocorrer até o último dia
útil de fevereiro para as empresas que optam pela apuração mensal, ou até o último
dia útil de abril, para aquelas que preferirem a apuração trimestral.
Fonte: Contabilidade na TV
Fonte: CNT Contadores
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