Governo reduz alíquotas de importação de bens de capital
Em outra resolução, a Camex alterou
também para 2%, até 31 de dezembro de 2013, as alíquotas do Imposto de
Importação incidentes sobre bens de informática e de telecomunicações.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou na última sexta-feira, em
15 páginas do Diário Oficial da União, resolução que reduz para 2%, até 31 de
dezembro de 2013, as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre bens
de capital, na condição de ex-tarifários. O regime ex-tarifário consiste na
redução temporária da alíquota do imposto de importação de bens de capital e
bens de informática e de telecomunicações, quando não houver produção nacional.
Em outra resolução, a Camex alterou também para 2%, até 31 de dezembro
de 2013, as alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre bens de
informática e de telecomunicações.
As duas resoluções representam investimentos relativos a importações de
equipamentos no valor de US$ 1,4 bilhão, informou na sexta-feira o Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
São 569 ex-tarifários, sendo 551 para bens de capital (376 renovações e
175 novas concessões) e 18 para bens de informática e telecomunicação (sete
renovações 11 novas concessões). Os principais países fornecedores dos
equipamentos são Alemanha (25,4%), Estados Unidos (24,1%), Itália (9,3%) e
Índia (7,3%).
A medida tem como objetivo "aumentar os investimentos na
indústria" em diferentes segmentos da economia, segundo o ministério,
totalizando US$ 5,8 bilhões em investimentos globais
Os principais setores beneficiados são automotivo (19,71%), siderúrgico
(12,50%), petróleo (12,22%), gráfico (10,41%) e construção civil (10,35%).
"A concessão de ex-tarifários permite o aumento da competitividade
das empresas e a concretização de projetos com objetivo de abastecer o mercado
interno e aumentar as exportações brasileiras", diz o ministério em nota.
Ainda na sexta-feira passada, a Organização Mundial de Comércio (OMC)
decidiu simplificar o processo de adesão para os países mais pobres (PMA).
No Conselho Geral da OMC, que será realizado nos dias 25 e 26 de julho,
em Genebra, será adotada formalmente esta decisão de simplificar as linhas
diretrizes do processo de adesão.
Para o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, "estas linhas diretrizes
melhoradas constituem um marco mais simples para a entrada dos PMA na família
da OMC". É outro exemplo de ação positiva a favor dos países mais pobres
do mundo", afirmou.
Entre os 48 países que fazem parte do grupo dos PMA, segundo as Nações
Unidas, 32 já são membros da OMC. O último é Vanuatu, que se converterá uma vez
que o processo de adesão seja ratificado pelo parlamento.
Dez países PMA estão negociando a entrada na OMC. São o Afeganistão,
Butão, Comores, Guiné Equatorial, Etiópia, Laos, Libéria, São Tomé &
Principe, Sudão e Iêmen. Destes, Laos e Iêmen deverão concluir o processo de
adesão este ano.
Fonte: DCI
As
matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o
crédito pela mesma. ▲ Topo
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