Empresários reclamam de panes nos sistemas do Conectividade Social
De acordo com a entidade, desde o início da obrigatoriedade, o sistema
vem apresentando problemas técnicos e instabilidades
Ana Paula Lobo
O uso do certificado digital ICP-Brasil no programa Conectividade Social
- obrigatório desde o dia 30 de junho para todas as empresas com mais de 10
funcionários - tem causado dor de cabeça e embaraços para as companhias,
denuncia o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e da Empresas de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de São Paulo(
SESCON/SP).
De acordo com a entidade, desde o início da obrigatoriedade, o sistema
vem apresentando problemas técnicos e instabilidades, o que dificulta o
cumprimento das obrigações acessórias, entre elas, a transmissão de informações
para o INSS. Segundo ainda informa o SESCON/SP, há contatos permanentes com a
Caixa Econômica Federal, mas até em função das instabilidades, em agosto, o
modelo antigo teve o seu uso prorrogado.
Com isso, as empresas podem continuar usando a Conectividade Social AR
para transmitir os dados do INSS relativos ao recolhimento da competência
julho/2012. Para o presidente do SESCON/SP, José Maria Alcazar, o conectividade
social é um avanço, mas ele questiona o novo modelo e todos os sistemas
desenvolvidos para o cumprimento de obrigações acessórias no Brasil.
"São impostas aos contribuintes ferramentas que não suportam a
demanda e dificultam ou impedem as transações", argumenta o executivo,
lembrando ainda que há multas elevadas atreladas ao não cumprimento desses
novos modelos de comunicação. Alcazar lembra ainda que há um gasto de tempo
excessivo nas transmissões.
"Modernizar é nobre, mas os prejuízos desses processos não podem e
nem devem recair sobre o contribuinte", finaliza o presidente da
SESCON/SP. As informações sobre a conectividade social estão no informe da
entidade, divulgado no jornal O Estado de são Paulo, nesta quinta-feira, 16/08.
Fonte: Convergência Digital
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