sexta-feira, 30 de maio de 2014

Obrigatoriedade do livro registro de controle da produção e do estoque no sped será parcialmente adiada
Os estudos para esta medida encontram-se em andamento no Confaz, que reúne representantes da Receita Federal e dos estados.

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) pretende prorrogar parcialmente a entrada em vigor do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque (RCPE), também conhecido por Bloco K do SPED Fiscal. Os estudos para esta medida encontram-se em andamento no Confaz, que reúne representantes da Receita Federal e dos estados.
 Assim, o escalonamento da obrigatoriedade da escrituração do RCPE será realizado em duas fases, segundo a conveniência de cada estado. A unidade federada deverá enviar ao Confaz uma lista dos estabelecimentos que continuam obrigados a emitir o Bloco K de janeiro de 2015 até o final de junho do mesmo ano. As demais empresas somente terão de fazê-lo em 2016.
 “Inicialmente estavam obrigadas a entregar, a partir de janeiro de 2015, todas as indústrias e a elas equiparadas. Com o adiamento, este desafio será restrito a um universo menor de empresas, dando mais tempo para a adaptação a esta obrigação acessória, visto que estão no meio da complexa implantação do eSocial e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF)”, afirma o professor e administrador de empresas Edgar Madruga, coordenador do MBA em Contabilidade e Direito Tributário do Instituto de Pós-Graduação (IPOG).
 Segundo ele, o escalonamento passará a valer a partir de alteração do Ajuste SINIEF 2/2009, que em breve será republicado no Diário Oficial da União (DOU). O Bloco K trata da produção e dos estoques. Por meio dele, a Receita Federal terá o detalhamento de todo o processo produtivo e movimentação de estoques da indústria e do varejo. 
 Desta forma, conclui o especialista, a escolha das empresas que deverão mandar as informações de acordo com as novas datas ficará a critério de cada estado. “Mas, certamente, contadores e gestores terão de redobrar seus esforços para não haver problemas no meio destas transformações”, argumenta Madruga.

Fonte: Jornal Contábil

sábado, 24 de maio de 2014

FCONT: Receita Federal divulga o último ano de entrega
23 mai 2014 - Contabilidade / Societário

A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) divulgou em seu site na Internet (www.receita.fazenda.gov.br) que será o último ano de entrega do Controle Fiscal Contábil de Transição (Fcont), o qual terá por base o ano-calendário de 2013, referente ao exercício de 2014 (Fcont 2014).

Lembra-se que o prazo-limite de entrega do Fcont será no último dia último do mês de junho/2014, ou seja, 30.06.2014.
A RFB informou ainda que, por essa razão, o Fcont não sofrerá atualização dos planos de contas referenciais.

Fonte: Portal Sped – Sped News


terça-feira, 6 de maio de 2014

Por que as empresas de médio porte quebram?
5 mai 2014 - Contabilidade / Societário
As discussões acerca da mortalidade das pequenas empresas são recorrentes quando se fala de empreendedorismo e em criar condições mais convidativas para se empreender o próprio negócio. Mas pouco se fala das empresas de médio porte.
Os desafios de qualquer empresa nunca cessam. Eles existem na fase pré-operacional, na criação do negócio e nas fases seguintes. É o ciclo de vida das organizações que em cada momento precisam superar barreiras com vistas ao crescimento de longo prazo.
Como a maior parte dos negócios que estão em atividade teve os mesmos desafios no início da empresa, é comum encontrar estudos e estatísticas que foquem os primeiros 3 a 4 anos de vida de uma empresa. Mas e depois? O que ocorre quando a empresa ultrapassa essa fase?
As chamadas empresas em crescimento passam pela fase inicial de recuperação do investimento e entram em um novo ciclo. Muitas adquirem o porte do que se chama média empresa (nem micro/pequena e nem grande).
A média empresa pode existir por décadas e muitas vezes é gerida por pessoas de uma mesma família ou funcionários de longa data na casa. Algumas entram em um estágio de sensação de autossuficiência e com isso falham.
Na verdade, alguns estudos mostram que é mais comum e desastrosa a quebra de uma empresa de médio porte que aquelas chamadas de pequenas porque quando o problema fica claro já se passaram anos de atraso e a solução se mostra insolúvel à primeira vista.
Um estudo que será publicado ainda este ano nos EUA por Robert Sher mostra que, diferentemente das grandes empresas, as médias não possuem talento tecnológico e organizacional para cessar o problema que está levando a empresa à quebra rapidamente.
E ainda, há algumas características típicas que as médias empresas tendem a não perceber a tempo, pois passam a fazer parte do seu dia a dia.
Entre elas destacam-se: força de vendas arrogante, que pressiona de maneira exagerada a cadeia de valor; desatualização tecnológica e de infraestrutura; poucos talentos em áreas chave; depender excessivamente de poucos clientes.
O fato é que há desafios em qualquer fase do processo empreendedor. O papel do líder empreendedor é perceber e antecipar os problemas, buscando soluções adequadas ao momento que vivencia em seu negócio.
Médias empresas já passaram pela primeira fase que ainda muitas empresas não conseguem ultrapassar no Brasil (sobreviver ao terceiro ano de vida). Porém, os riscos de um grande tropeço são altos, caso o empreendedor não fique atento e vigilante.
Fonte: uol