terça-feira, 3 de setembro de 2013

Pesquisa mostra dificuldades para abrir empresas no Brasil

Com muitos países enfrentando níveis altos de desemprego e diversos desafios no caminho do crescimento econômico, o estudo G-20 Entrepreneurship Barometer, da multinacional de consultoria e auditoria EY (anteriormente Ernst & Young), faz um alerta aos governantes dos países do G-20 para que colaborem com os empreendedores como forma de melhorar suas economias e gerar mais empregos.

Lançado em antecipação à reunião dos líderes do G-20, o estudo apresenta um novo método para ranquear os países do grupo de acordo com cinco pilares do ecossistema empreendedor: acesso a financiamento; cultura empreendedora; impostos e regulamentação; educação e capacitação; e apoio coordenado. O Barometer baseia-se em entrevistas com 1,5 mil empreendedores e dados sobre as condições e melhores práticas para o empreendedorismo nos países do G-20.

Para os empreendedores brasileiros, Impostos e Regulamentação foram considerados os itens que mais impactam o crescimento dos negócios. O tempo médio para abrir uma empresa é de 119 dias, contra uma média de 20 dias nos demais países do G-20. Além disso, o tempo gasto no Brasil para resolver questões tributárias é de 2.600 horas, enquanto nos demais países a média não ultrapassa 347 horas.

Outro item relevante para os empreendedores brasileiros é o acesso a financiamento. Cerca de metade dos empreendedores (43%) afirma ter dificuldade para conseguir financiamento. Por outro lado, 80% dos empreendedores locais percebem melhoria no amparo do empreendedorismo nos últimos três anos por meio de programas governamentais e de associações, contra 53% com a mesma opinião nos demais países do G-20.

Quando avaliados em todas as cinco categorias do Barometer, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos têm as melhores notas. 

Fonte: DCI – SP


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