PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO- MUITO IMPORTANTE
IRPJ/CSLL – Fechamento
de Dezembro é um Bom Momento para a Análise Anual
Quando se
trata do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL)
o mês de dezembro simboliza o marco final de um período de apuração.
A gestão
tributária é uma atividade que deve ser exercida continuamente na administração
empresarial, porém, devido à correria do dia-a-dia, muitas vezes não é
praticada a contento.
Com o
fechamento contábil de dezembro temos uma excelente oportunidade para fazermos
um “balanço tributário” e analisar a carga fiscal do ano, afinal de contas o
“leão” não tira férias.
Quando se
trata do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL)
o mês de dezembro simboliza o marco final de um período de apuração. Nesta ocasião
algumas reflexões podem e devem ser realizadas pelos gestores, por exemplo:
a) Qual foi
a lucratividade da pessoa jurídica no ano? A sistemática de tributação adotada
no ano findo (Lucro Real, Lucro Presumido, Simples Nacional) realmente foi a
melhor opção?
b) O lucro
apurado é elevado? Foram apropriadas todas as despesas e custos permitidos pela
legislação fiscal (depreciações, provisões autorizadas em lei, baixa de
créditos incobráveis, etc.)?
c) Foram
utilizadas ideias para reduzir ou postergar a carga tributária (juros sobre o
capital próprio, depreciações aceleradas, diferimento de ganhos na venda de
imobilizado para recebimento em longo prazo, etc.)?
d) A empresa
apurou prejuízos fiscais em anos anteriores? Qual a natureza desses prejuízos?
Estão sendo compensados? Qual a melhor estratégia para administrá-los?
e) As
antecipações realizadas durante o ano, a título de IRPJ e CSLL, excederam o
montante realmente devido? O que gerou o
recolhimento excessivo, falha nos cálculos ou questões sazonais? Como utilizar
esse crédito no ano seguinte?
f) Estão
sendo utilizados todos os benefícios e incentivos fiscais (Programa de
Alimentação ao Trabalhador – PAT, Incentivo de Inovação Tecnológica, Programa
Empresa Cidadã, Doações aos Fundos da Infância e Adolescência ou aos Fundos do
Idoso, etc.)?
g) Durante o
ano houve retenções sobre faturas emitidas ou receitas financeiras? Tais
retenções foram corretamente contabilizadas e deduzidas dos respectivos
recolhimentos?
Como vemos,
pelos exemplos, são inúmeras as questões para serem pensadas.
Dificilmente
um gestor sozinho conseguirá elaborar todas as questões e, principalmente, ter
as respostas. O importante é ter em mente a responsabilidade e acionar a
discussão com o contador responsável e os demais assessores tributários da
empresa.
Fonte: Blog
Guia Tributário
As matérias
aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito
pela mesma.
CNT-CONTADORES
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