O
S@t FISCAL ESTÁ CHEGANDO
Vem
aí mais uma obrigação para as empresas do comércio paulista.
O novo equipamento para registrar as
vendas do comércio
paulista deverá
ser obrigatório a partir do final deste ano. Sílvia Pimentel –
24/5/2010 – 22h19
O novo equipamento para
registrar as vendas do comércio paulista, conhecido como S@t Fiscal (Sistema
Autenticador e Transmissor), desenvolvido pela Secretaria da Fazenda do Estado
de São Paulo (Sefaz-SP), deverá ser obrigatório a partir do final
deste ano.
O fisco está finalizando estudo
sobre as especificações técnicas da máquina para iniciar o processo de
cadastramento dos fabricantes. O equipamento vai substituir o atual Emissor de
Cupom Fiscal (ECF) e deverá custar cerca de R$ 700.
A obrigatoriedade deve alcançar 500
mil estabelecimentos comerciais. De acordo com o Diretor Adjunto da Arrecadação
Tributária da Sefaz-SP, Edson Kondo, cerca de 25 empresas participam do
projeto-piloto para testar a ferramenta.
O S@t Fiscal é um equipamento blindado, desenvolvido
para gerar, autenticar e transmitir os cupons fiscais em tempo real por meio de
telefonia celular. Até outubro, todo o comércio varejista estará obrigado a
usá-lo.
“Haverá um período de transição para
o comércio. E estamos estudando subsidiar para as empresas menores o custo da
ligação”, adiantou o técnico da Sefaz, ontem, durante evento da Associação
Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), com a participação de executivos
do varejo.
Entre as vantagens da ferramenta para
os contribuintes, Kondo destacou a redução do número de obrigações acessórias a
serem exigida, economia de papel, baixa manutenção e uso de impressora comum. A
tecnologia é uma das maiores aliadas das administrações tributárias no combate
à sonegação.
A Receita Federal do Brasil (RFB) é
uma usuária antiga. “Com a redução dos custos da informática, abandonamos a
fiscalização tradicional, que consistia na visita esporádica de um auditor na
empresa para checar os livros contábeis e fiscais”, disse o Diretor de
Fiscalização da Delegacia da Receita Federal em São Paulo – divisão comércio –,
Luiz Carlos Modesto dos Santos.
Atualmente, os auditores sabem com
antecedência o que vão encontrar em uma fiscalização, sempre precedida de
análise minuciosa que inclui o cruzamento de dados baseado em várias fontes de
informação do fisco. “Atualmente, mais de 90% das empresas auditadas recebem
uma autuação”, informou.
O intercâmbio de informações com o
Judiciário, Detrans, Polícia Federal, Juntas Comerciais, bancos, Estados e
municípios tem permitido à Receita compor um enorme banco de dados com
informações sobre a vida econômica - não encontrou nenhum
documento.
Fonte: lumenit
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