Perguntas frequentes
EFD-PIS/COFINS
Leiaute
Entrega centralizada
3. A EFD PIS/COFINS deve ser
entregue por estabelecimento ou somente pela matriz?
O
Programa Validador e Assinador (PVA) da EFD-PIS/Cofins valida apenas a
importação de um arquivo único, por empresa, contendo os dados de receitas,
custos, despesas e aquisições com direito a crédito, estruturados por
estabelecimentos, no arquivo único. O PVA não permite a importação de arquivos
fracionados por estabelecimento (01 arquivo por estabelecimento).
Retificação da escrituração
4. Qual o prazo para retificação?
De acordo
com a Instrução Normativa RFB n° 1.052, de 2010, atualizada pela IN RFB n°
1.085, de 2010, o prazo para retificação da escrituração é o último dia últil
do mês de junho do ano-calendário seguinte a que se refere a escrituração
substituída, desde que não tenha sido a pessoa jurídica, em relação às
respectivas contribuições sociais do período da escrituração em referência:
I -
objeto de exame em procedimento de fiscalização ou de reconhecimento de direito
creditório de valores objeto de Pedido de Ressarcimento ou de Declaração de
Compensação;
II -
intimada de início de procedimento fiscal; ou
III -
cujos saldos a pagar constantes e relacionados na EFD-PIS/Cofins em referência
já não tenham sido enviados à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
para inscrição em Dívida Ativa da União (DAU), nos casos em que importe
alteração desses saldos.
5. Quando as versões do PVA da
EFD PIS/COFINS mudarem e for necessária a retificação das escriturações feitas
em versão anterior, a retificação será feita na versão atual ou na anterior?
Serão
mantidas as mesmas características das demais escriturações (ECD e EFD
ICMS/IPI), de forma que versões futuras do PVA da EFD-PIS/Cofins contemplarão
todos os períodos da escrituração, atuais e pretéritos.
Obrigatoriedade de escrituração de documentos
6. No arquivo EFD Livro de
Contribuições no que diz respeito às notas fiscais de entradas (aquisições)
devemos informar somente aquelas notas fiscais que geram crédito do PIS e
COFINS, ou seja, não é obrigatório informar as notas fiscais que a pessoa
jurídica não irá se creditar destas contribuições. Correto?
No
tocante às aquisições do período, só precisam ser escriturados os documentos
referentes a operações geradoras de crédito (CST 50 a 56, no caso de créditos
básicos; e CST 60 a 66, no caso de créditos presumidos).
7. Devemos informar, por exemplo,
as notas fiscais de saída referente a transferências de produção própria ou
terceiros (CFOP 5.151/6.151, 5.152/6.152); remessa para industrialização por
encomenda (CFOP 5.901/6.901), remessa para conserto (CFOP 5.915/6.9150),
remessa de vasilhame ou sacaria (CFOP 5.920/6.920); etc., ou seja, aquelas remessas
que não caracterizam transação comercial?
No
tocante às notas fiscais de saída, só precisam ser relacionados os documentos
fiscais referentes a receitas. Os documentos fiscais representativos de
transferência de mercadorias e produtos entre estabelecimentos da pessoa
jurídica, bem como outras operações que não se caracterizam transações
comerciais (geradores de receitas) não precisam ser escrituradas.
Obrigatoriedade e prazos de entrega da EFD
PIS/COFINS
8. Qual o valor da multa
instituída para entrega da escrituração digital PIS/Cofins em atraso de empresa
que fatura de 5 a 10 mil?
Vide art.
7º da IN RFB 1.052, de 2010:
Art. 7º A
não-apresentação da EFD-PIS/Cofins no prazo fixado no art. 5º acarretará a
aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário
ou fração.
9. Quando o órgão público estará
obrigado à entrega da EFD PIS/Cofins?
Os órgãos
públicos por não estarem sujeitos à apuração do PIS/Cofins sobre o faturamento,
estão dispensados da escrituração.
10. É necessário com algum
procedimento ou requerimento junto à RFB ou após a data da obrigatoriedade a
entrega da EFD PIS/Cofins é automático?
Nenhum
procedimento será necessário. No caso de não apresentação da EFD após a data da
obrigatoriedade, o contribuinte estará sujeito à multa, conforme art. 7º da IN
RFB 1.052, de 2010. (vide pergunta 8)
11. A entrega da EFD ocorrer até
5º dia do 2º mês subseqüente valerá apenas para a entrega do 1º arquivo ou
sempre haverá este prazo?
12. As empresas sujeitas ao Lucro
Presumido estão obrigadas ao SPED PIS/COFINS?
Sim.
Conforme Instrução Normativa RFB n° 1.052, de 2010, atualizada pelas IN RFB n°
1.085, de 2010, e IN RFB 1.161, de 2011, as pessoas jurídicas sujeitas à
tributação do Imposto sobre a Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado
estão obrigadas à EFD PIS/COFINS em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 1º de janeiro de 2012.
13. A empresa sujeita ao
acompanhamento econômico-tributário diferenciado apenas no ano calendário de
2011 está obrigada à EFD a partir de abril de 2011?
De acordo
com a Instrução Normativa RFB n° 1.052, de 2010, atualizada pela IN RFB n°
1.085, de 2010, e pela IN RFB 1.161, de 2011, estão obrigadas em relação aos
fatos geradores ocorridos a partir de 1º de abril de 2011, as pessoas jurídicas
sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, no ano de 2010
(nos termos da Portaria RFB nº 2.923, de 2009), e sujeitas à tributação do
Imposto sobre a Renda com base no Lucro Real em 2011.
14. Se não for entregue o EFD PIS
e COFINS, além da multa, existe outra penalidade? Quais as consequências da não
entrega vinculadas à utilização dos créditos?
Além da
penalidade pela omissão da entrega da EFD-PIS/Cofins, para a análise dos
créditos objeto de pedido de ressarcimento e/ou declaração de compensação a
empresa terá de entregar arquivos digitais, conforme definido pela IN 86, de
2001, relacionando por cada estabelecimento, os documentos fiscais de compra e
venda de mercadorias e serviços.
15. Qual o início de
obrigatoriedade para as instituições financeiras, sujeitas ao acompanhamento
econômico e tributário diferenciado e especial?
As
instituições financeiras, por estarem incluídas no rol de pessoas jurídicas
referidas nos §§ 6º, 8º e 9º do art. 3º da Lei nº 9.718, de 27 de novembro de
1998, e na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, estão obrigadas à EFD
PIS/COFINS em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro
de 2012, independentemente de estarem ou não sujeitas ao acompanhamento econômico
e tributário diferenciado e especial. Fonte: § 2º do art. 3º da IN RFB 1.052,
de 2010.
16. As sociedades cooperativas
estão obrigadas à entrega da EFD PIS/COFINS?
A
Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 2010, que instituiu a EFD-PIS/Cofins tem por
fundamento de validade o art. 16 da Lei nº 9.779, de 1999, o qual estabelece a
competência para a Secretaria da Receita Federal instituir obrigações
acessórias relativas aos impostos e contribuições, inclusive a sua forma, prazo
e condições para o seu cumprimento.
Assim, em
consonância com a autorização conferida em lei para a Receita Federal instituir
obrigações acessórias, foi editada a IN RFB nº 1.052, de 2010, a qual dispõe,
entre outras disposições:
- em seu
artigo 3º, quais as pessoas jurídicas que se submetem à EFD-PIS/Cofins, no
caso, todas as pessoas jurídicas submetidas à apuração do PIS/Pasep e da
Cofins, nos regimes cumulativo e não cumulativo;
- em seu artigo 5º, o prazo para transmissão da EFD-PIS/Cofins; e
- em seu art. 1º, o ambiente onde serão armazenadas e disponibilizadas as escriturações digitais, no caso, o banco de dados do SPED, instituído pelo Decreto nº 6.022, de 2007.
- em seu artigo 5º, o prazo para transmissão da EFD-PIS/Cofins; e
- em seu art. 1º, o ambiente onde serão armazenadas e disponibilizadas as escriturações digitais, no caso, o banco de dados do SPED, instituído pelo Decreto nº 6.022, de 2007.
Por
conseguinte, as sociedades cooperativas que estejam enquadradas no rol de
pessoas jurídicas especificadas nos incisos I a III do art. 3º da referida
instrução normativa, sujeitam-se à obrigatoriedade de escrituração da
EFD-PIS/Cofins, cujos arquivos digitais serão transmitidos pelo Receitanet e
armazenados no banco de dados do SPED.
17. Empresas imunes e isentas ao
IRPJ estão obrigadas a apresentar a EFD PIS/Cofins?
A
obrigatoriedade de entrega da EFD-PIS/Cofins restringe-se, pela norma em vigor,
às empresas relacionadas no art. 3º da IN RFB nº 1.052/2010.
Estas
entidades constam como relacionadas no campo "Indicador da natureza da
pessoa jurídica", do registro 0000, em função que caso as mesmas venham
sujeitar-se à escrituração digital no futuro, já está prevista a sua
codificação no leiaute da EFD-PIS/Cofins.
18. Empresários equiparados à
pessoa jurídica, de acordo com a legislação do IRPJ, estão obrigados à entrega
da EFD PIS/COFINS?
Sim.
Neste caso deverão informar no campo 13 (IND_NAT_PJ) do registro 0000, o código
“00”.
Lucro Presumido
19. A empresa que apura o PIS e a
COFINS pelo regime CUMULATIVO tem que informar todas a entradas e saídas de
mercadorias e ou serviços?
A pessoa
jurídica sujeita exclusivamente ao regime cumulativo, deverá informar apenas os
documentos e operações representativas de receitas.
20. Existe previsão de alteração
do leiaute para fins de informações relativas às PJs sujeitas ao Imposto sobre
a Renda com base no Lucro Presumido?
Novos
registros, específicos para apuração das PJs sujeitas ao lucro presumido, foram
incluídos no leiaute através da publicação do ADE COFIS nº 24, de 2011.
21. A empresa apura o Imposto de
Renda pelo regime caixa, como fazer para informar o tributo correspondente às
vendas parceladas, cuja tributação é feita por unidade de medida de produto,
como por exemplo no caso de bebidas frias e combustíveis?
O
procedimento a ser adotado pelas empresas nestas situações deve ser o mesmo que
já era utilizado no preenchimento do DACON. A empresa que opta por esta
apuração (regime de caixa) deve ter controles internos que permitam identificar
a base tributável correspondente à quantidade vendida cuja receita foi
efetivamente recebida no mês da escrituração.
Como
exemplo: Uma empresa industrial que realizou vendas no mês de 10.000 litros de
refrigerante, pelo valor total de R$ 15.000,00, tendo recebido no mês o
equivalente a R$ 7.500,00 (metade das vendas), geraria o registro de apuração
por quantidade de medida de produto (F510), informando:
- Valor
total da Venda: 15.000,00
- VL_REC_CAIXA: 7.500,00
- QUANT_BC_PIS ou QUANT_BC_COFINS: 5.000,000 (litros)
- ALIQ_PIS_QUANT ou ALIQ_COFINS_QUANT: Alíquota em Quantidade
- VL_PIS ou VL_COFINS: Contribuição devida
- VL_REC_CAIXA: 7.500,00
- QUANT_BC_PIS ou QUANT_BC_COFINS: 5.000,000 (litros)
- ALIQ_PIS_QUANT ou ALIQ_COFINS_QUANT: Alíquota em Quantidade
- VL_PIS ou VL_COFINS: Contribuição devida
22. A empresa apura o Imposto de
Renda pelo regime caixa, como fazer para informar a receita recebida no mês?
Conforme
registros constantes do ADE COFIS nº 24 de 2011 e orientações do Guia Prático,
a PJ irá proceder à escrituração das receitas recebidas e demonstração das
bases de cálculo nos registros F500 (apuração com base em alíquotas em
percentual) e F510 (apuração com base em alíquotas em reais), informando a
origem/natureza da receita recebida no registro F525. Além disso, a critério da
pessoa jurídica, deverá proceder à escrituração dos documentos representativos
de vendas de bens e serviços efetuadas no período, nos registros dos Blocos
“A”, “C”, “D” ou “F”, alternativamente à escrituração no registro “1900”.
Guarda de Documentos
Certificação digital
24. A EFD PIS/Cofins poderá ser
assinada com certificado digital A1 e e-cnpj, ou somente com o certificado A3?
Vide art. 2º da IN RFB 1.052, de 2010:
Art. 2º A EFD-PIS/Cofins emitida de forma
eletrônica deverá ser assinada digitalmente pelo representante legal da empresa
ou procurador constituído nos termos da Instrução Normativa RFB nº 944, de 29
de maio de 2009, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3,
emitido por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas
Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria do documento digital.
A RFB está verificando a possibilidade de estender
a assinatura do arquivo digital para o certificado A1.
EFD vs. Dacon
25. A EFD PIS/Cofins irá
substituir a Dacon?
Conforme
previsto no § 3º do art. 3º da IN RFB 1.052, de 2010: As declarações e
demonstrativos, relativos a tributos administrados pela Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB), exigidos das pessoas jurídicas que tenham apresentado
a EFD-PIS/Cofins, em relação ao mesmo período, serão simplificados, com vistas
a eliminar eventuais redundâncias de informação.
Contudo,
ainda não existe uma data definida para a substituição completa do Dacon.
PVA
26. O PVA permite a edição de uma
escrituração completa?
Na atual
versão não. Contudo, a PJ poderá fazer o download de um dos arquivos mínimos
disponibilizados no site do SPED PIS/COFINS, opção “Exemplos de Arquivos”. Ao
importar este arquivo o PVA permitirá a edição e criação dos registros
faltantes. Contudo a PJ deve observar que a data da escrituração (campos 06 e
07 do registro 0000) não poderão ser editados no PVA. Neste caso, proceda à
alteração da data diretamente no arquivo texto.
27. O PVA, ao validar meu
arquivo, está apontando o seguinte erro: “Não deverá existir um registro M210 -
Detalhamento da Contribuição para Código de Contribuição Social e Aliquota não
informados nos documentos com CST de 01 a 05). O que eu posso fazer?
Caso
venha a pessoa jurídica a apurar (e preencher) os campos de incidência sobre o
faturamento (alíquotas em %), os campos relativos à incidência sobre
quantidades vendidas (ALIQ_PIS_QUANT /QUANT_BC_PIS e ALIQ_COFINS_QUANT
/QUANT_BC_COFINS) devem ficar em branco.
Receita Bruta para fins de rateio (Registro 0111)
Tabelas do estabelecimento
31. Como informar determinado
item adquirido de dois fornecedores diferentes, sendo que os mesmos classificam
esta peça com classificações (NCM) distintas?
De acordo
com o Regulamento do IPI, cada produto tem um único NCM. Não é permitido um
mesmo produto ter duas classificações. Dessa forma, deverá ser gerado um único
0200.
CST
32. Qual CST utilizar nas
operações de remessa e transferências de mercadorias?
Como não
trata-se de uma operação geradora de receita e tampouco de créditos, utilize
nas saídas o CST 49 (outras operações de saída) e nas entradas o CST 98 (outras
operações de entrada). Documentos com estas operações não devem ser informados
na EFD PIS/COFINS.
Documentos fiscais – Serviços (Não Sujeitos ao
ICMS) – Bloco A
33. Alguns municípios ao
instituir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, permitem aos seus usuários a
emissão de Recibo Provisório de Pagamento (RPS), ou documento equivalente,
desde que este seja posteriormente convertido em NFS-e até o vigésimo dia
seguinte ao da sua emissão, não podendo, entretanto, ultrapassar o dia cinco do
mês seguinte ao mês de competência. Dessa forma, a informação do RPS, ou
documento equivalente, deverá ser informado no bloco A? Ou a informação deverá
ser gerada com base na informação da NFS-e?
Como o
prazo para emissão da NFS-e é anterior ao da entrega da escrituração, escriture
utilizando a própria NFS-e. Informe a data da emissão da NFS-e no respectivo
campo de data de emissão do documento e preencha no campo de data da execução
do serviço a data da emissão do RPS (que deve coincidir com a prestação do
serviço).
34. Perante o fisco municipal a
qual pertenço tenho o prazo de até 90 dias para efetuar o cancelamento de
documentos fiscais. Como faço para informar esta situação na EFD PIS/COFINS se
o cancelamento ocorrer, por exemplo, no 90º dia?
A empresa
deve informar essa venda cancelada, de uma nota fiscal escriturada a 3 meses
atrás, como uma operação de redução de base de cálculo. Dessa forma a PJ deve
escriturar, no mês em que ocorreu o cancelamento, um ajuste (redução de débito)
diretamente no Bloco M, através dos registros de ajustes M220 (PIS) e M620
(COFINS).
Documentos fiscais – Mercadorias (ICMS/IPI) - Bloco
C
35. Os registros de detalhamento
de nota fiscal (C100 e C170) poderão ser utilizados somente no caso de não
existir a obrigatoriedade de emissão da NFe, ou apesar disso ela poderá ser
lançada de forma agrupada? No caso de forma consolidada o lançamento é feito
dia a dia ou o lançamento deve ser feito ao final do mês de referência?
Os
registros C100 e C170 podem ser sempre utilizados. A restrição existe apenas
para os registros consolidados C180 e C190, os quais só podem ser utilizados
para documentos modelo 55 (NFe). Nestes registros a consolidação pode ser feita
dia a dia ou ao final do mês de referência, ou ainda em outra periodicidade
definida pela própria pessoa jurídica.
36. Posso totalizar minhas notas
fiscais modelo 1 (papel) no registro C180 e C190?
Os
registros C180 e C190 só podem ser utilizados para totalizar notas fiscais
modelo 55 (NFe).
37. Se utilizar a opção de
informar as notas fiscais eletrônicas (modelo 55) nos registros C100 e filhos,
preciso informar o registro C180 e C190?
Se for
efetuada a escrituração mediante o detalhamento da nota fiscal eletrônica em
C100 e filhos, a PJ não precisará informar os registros C180 e C190 e filhos.
38. Como serão tratados os
documentos fiscais que não possui item nos registros do bloco A, C e D?
Exemplo: Nota fiscal Complementar que não possua item poderá ser demonstrada
apenas no registro C100 sem o filho C170? Nesse caso quais campos seriam de
preenchimento obrigatório no C100?
As notas
complementares ou “especiais” apresentadas nos registros C100, C500 e D100
geram apenas os campos chaves desses registros + IND_OPER, COD_SIT, COD_MOD e a
informação dos registros filhos para esses casos é facultativa.
39. As NF’s canceladas deverão
ser geradas no arquivo?
Sim.
Contudo, se a empresa optar por escriturar as NFe (modelo 55) de forma
consolidada (C180 e filhos), não deverá incluir as receitas referentes às notas
fiscais canceladas.
40. Na aquisição para o ativo
permanente, devemos informar a NF (na data da aquisição) mesmo que naquele
momento não haja crédito nenhum a ser apropriado?
A
escrituração de documentos fiscais no Bloco C, representativas de aquisição
para o ativo imobilizado, não serão consideradas automaticamente para o cálculo
dos créditos, inclusive porque tem registros próprios para tanto (F120 e F130).
Todavia, pode a empresa relacionar no bloco C a aquisição, inclusive porque já
fica demonstrado ao Fisco o detalhamento de suas aquisições de natureza
permanente. Mas a sua escrituração não é obrigatória.
41. Como informar uma devolução
de compra na EFD PIS/COFINS?
Os
valores relativos às devoluções de compras, referentes a operações de aquisição
com crédito da não cumulatividade, devem ser escriturados pela pessoa jurídica,
no mês da devolução, e os valores dos créditos correspondentes a serem
anulados/estornados, devem ser informados preferencialmente mediante ajuste na
base de cálculo da compra dos referidos bens, seja nos registros C100/C170
(informação individualizada), seja nos registros C190 e filhos (informação
consolidada).
Caso não
seja possível proceder estes ajustes diretamente no bloco C, a pessoa jurídica
poderá proceder aos ajustes diretamente no bloco M, nos respectivos campos
(campo 10 dos registros M100 e M500) e o detalhamento nos registros de ajustes
de crédito (M110 e M510). Neste último caso, deverá utilizar o campo “NUM_DOC”
e “DESCR_AJ” para relacionar as notas fiscais de devolução, como ajuste de
redução de crédito. Por se referir a uma operação de saída, a devolução de
compra deve ser escriturada com o CST 49. O valor da devolução deverá ser
ajustado nas notas fiscais de compra ou, se não for possível, diretamente no
bloco M. Neste último caso, deverá utilizar o campo de número do documento e
descrição do ajuste para relacionar as notas fiscais de devolução.
42. Como informar Vendas
Canceladas, Retorno de Mercadorias e Devolução de Vendas?
A
operação de retorno de produtos ao estabelecimento emissor da nota fiscal,
conforme previsão existente no RIPI/2010 (art. 234 do Decreto Nº 7.212, de
2010) e no Convênio SINIEF SN, de 1970 (Capítulo VI, Seção II – Da Nota
Fiscal), para fins de escrituração de PIS/COFINS deve receber o tratamento de
cancelamento de venda (não integrando a base de cálculo das contribuições nem
dos créditos).
Registre-se
que a venda cancelada é hipótese de exclusão da base de cálculo da contribuição
(em C170, no caso de escrituração individualizada por documento fiscal ou em
C181 (PIS/Pasep) e C185 (Cofins)), tanto no regime de incidência cumulativo
como no não cumulativo.
A nota
fiscal de entrada da mercadoria retornada, emitida pela própria pessoa
jurídica, pode ser relacionada nos registros consolidados C190 e filhos
(Operações de aquisição com direito a crédito, e operações de devolução de
compras e vendas) ou nos registros individualizados C100 e filhos, somente para
fins de maior transparência da apuração, visto não configurar hipótese legal de
creditamento de PIS/COFINS. Neste caso, utilize o CST 98 ou 99.
Já as
operações de Devolução de Vendas, no regime de incidência não cumulativo,
correspondem a hipóteses de crédito, devendo ser escrituradas com os CFOP
correspondentes em C170 (no caso de escrituração individualizada dos créditos
por documento fiscal) ou nos registros C191/C195 (no caso de escrituração
consolidada dos créditos), enquanto que, no regime cumulativo, tratam-se de
hipótese de exclusão da base de cálculo da contribuição.
Dessa
forma, no regime cumulativo, caso a operação de venda a que se refere o retorno
tenha sido tributada para fins de PIS/COFINS, a receita da operação deverá ser
excluída da apuração:
1. Caso a
pessoa jurídica esteja utilizando os registros consolidados C180 e filhos
(Operações de Vendas), não deverá incluir esta receita na base de cálculo das
contribuições nos registros C181 e C185.
2. Caso a pessoa jurídica esteja utilizando os registros C100 e filhos, deverá incluir a nota fiscal de saída da mercadoria com a base de cálculo zerada, devendo constar no respectivo registro C110 a informação acerca do retorno da mercadoria, conforme consta no verso do documento fiscal ou do DANFE (NF-e).
2. Caso a pessoa jurídica esteja utilizando os registros C100 e filhos, deverá incluir a nota fiscal de saída da mercadoria com a base de cálculo zerada, devendo constar no respectivo registro C110 a informação acerca do retorno da mercadoria, conforme consta no verso do documento fiscal ou do DANFE (NF-e).
Caso não
seja possível proceder estes ajustes diretamente no bloco C, a pessoa jurídica
deverá proceder aos ajustes diretamente no bloco M, nos respectivos campos e
registros de ajustes de redução de contribuição (M220 e M620). Neste caso,
deverá utilizar o campo “NUM_DOC” e “DESCR_AJ” para relacionar as notas fiscais
de devolução de vendas, como ajuste de redução da contribuição cumulativa.
Mesmo não
gerando direito a crédito no regime cumulativo, a nota fiscal de devolução de
bens e mercadorias pode ser informada nos registros consolidados C190 e filhos,
ou C100 e filhos, para fins de transparência na apuração. Nesse caso, deve ser
informado o CST 98 ou 99, visto que a devolução de venda no regime cumulativo
não gera crédito.
43. Como escriturar a aquisição
de produtos com base nos documentos fiscais modelos 2, 2D, 2E e 59?
As
operações que geram créditos mediante a aquisição de produtos com base nos
documentos modelo 2, 2D, 2E e 59, devem ser relacionadas de forma
individualizada em C395 e C396. Se a empresa substituiu o registro dessas
operações com a emissão de NF modelo 1 ou 55, então a operação será escriturada
em C100/C170 ou em C190 e filhos.
44. Nas receitas auferidas com a
venda de ativo imobilizado, a respectiva Nota Fiscal deve ser informada no
Bloco C?
Sim,
operação de receita, tributada ou não, lastreada com nota fiscal, deve SEMPRE
ser relacionada no Bloco C.
45. Qual a data correta para o
fato gerador do crédito do PIS/COFINS para a geração dos registros C100 e C170?
A data da emissão da NF ou a data de entrada?
A
legislação das contribuições sociais (Leis 10.637 e 10.833, art. 3º, § 1º, I)
estabelece que o direito ao crédito se efetiva com as aquisições do mês (de
bens para revenda e de bens a serem utilizados como insumos). Cada empresa que
estabelece o momento de registro da aquisição de bens com direito a crédito -
se quando da emissão do documento fiscal ou se quando da entrada. O
determinante é que tenha ocorrido o fato jurídico representativo da AQUISIÇÃO,
que se implementa com a própria emissão da nota fiscal ou com o pagamento da
mercadoria adquirida. Se uma empresa adquire mercadorias, mediante emissão de
nota fiscal, no dia 28 do Mês 1, já tem direito a escriturar a aquisição e a
apropriar o crédito no próprio mês 1, mas se a empresa, por questões
operacionais ou de controle interno da mesma resolve só registrar a operação de
aquisição quando da entrada das mercadorias no estabelecimento, inicio do Mês
2, então ela vai se apropriar do crédito no mês 2.
46. Como lançar a nota fiscal de
aquisição de energia elétrica, com direito a crédito, visto que o CFOP 1252 não
está listado na tabela "CFOP x Operações Geradoras de Crédito"?
A tabela
"CFOP x Operações Geradoras de Crédito" é utilizada exclusivamente
para os registros da escrituração C100/C170 e C190/C191/C195, representativos
de aquisições de bens e serviços a serem utilizados para comercialização ou
industrialização. Em relação às operações de aquisição de energia elétrica,
para comercialização ou industrialização, deve sempre as mesmas ser
escrituradas no Registro C500, próprio para esse tipo de crédito. Por
conseguinte, caso a pessoa jurídica venha indevidamente a escriturar a
aquisição de energia elétrica, em C100 ou em C190, o PVA não vai apropriar
crédito referente a operação, visto a mesma dever ser relacionada em C500.
Documentos Fiscais - Serviços (ICMS) – Bloco D
47. Como informar as receitas de serviços
de comunicação e de telecomunicação a faturar em período futuro?
Toda a
receita auferida, de telecomunicação, faturada ou não, pré-paga ou pós-paga,
deve ser escriturada em D600. Deve ser gerado um registro para cada tipo de
receita, conforme o indicador de sua natureza (campo 06). No caso dos valores
escriturados no Mês 1, ainda não faturado no período da escrituração, deve ser
gerado um registro com o indicador de receita “06”. No Mês 2, ao faturar a
receita total, o registro deve ser escriturado informando a receita pelo valor
total e, nos registros Filhos D601 e D605 o valor acumulado do item no Campo
03, o valor das exclusões (valores declarados no Mês 1 com o código 06) no
Campo 04 e o valor da base de cálculo a tributar (Receita Total faturada em M2
– Receita antecipada em M1) no campo 06.
Retenção na fonte
48. Onde e como vão ser lançadas
as retenções de PIS e Cofins na EFD PIS/COFINS?
As
retenções efetivamente ocorridas no mês da escrituração serão informadas no
registro F600, sendo que o seu aproveitamento ocorrerá através do campo 06 -
VL_RET_NC ou campo 10 - VL_RET_CUM, retenção de natureza não-cumulativa e
cumulativa, respectivamente, do registro M200 (PIS) ou M600 (Cofins). Os
registros 1300 (PIS) e 1700 (Cofins), por sua vez, são utilizados para realizar
o controle de eventuais saldos de retenção na fonte.
49. O que devo informar em F600,
as retenções efetuadas pela PJ (quando da efetivação do pagamento) ou aquelas
em que a PJ é beneficiária (retenções sofridas pela PJ)?
As
retenções efetuadas pela PJ, ou seja, aquelas em que a PJ realiza o pagamento e
retém parcela das contribuições devidas na operação, já são informadas em
outras obrigações acessórias, como DIRF e DCTF. Dessa forma, não é necessário
informar novamente na EFD PIS/COFINS.
As
retenções efetivamente sofridas pela PJ no mês da escrituração, ou seja, quando
a PJ é a beneficiária da retenção, deverão ser informadas em F600, sendo que o
aproveitamento dos valores ali escriturados ocorrerá através do campo 06 -
VL_RET_NC ou campo 10 - VL_RET_CUM, retenção de natureza não-cumulativa e
cumulativa, respectivamente, do registro M200 (PIS) ou M600 (Cofins). Os
registros 1300 (PIS) e 1700 (Cofins), por sua vez, são utilizados para realizar
o controle de eventuais saldos de retenção na fonte.
Cabe
ressaltar que as sociedades cooperativas, que se dedicam a vendas em comum,
referidas no art. 82 da Lei nº 5.764/71, que recebam para comercialização a
produção de suas associadas, conforme disposto no art. 66 da Lei nº 9.430/96,
devem também escriturar neste registro os valores recolhidos de PIS/Pasep e de
Cofins. Neste caso (sociedade cooperativa) a escrituração deve ser efetuada:
- Pela
pessoa jurídica benefíciária do recolhimento (pessoa jurídica
associada/cooperada), com base nos valores informados pela cooperativa quanto
aos valores de PIS/Pasep e Cofins pagos. Neste caso, deve ser informado no
Campo 11 (IND_DEC) o indicador “0”;
- Pela sociedade cooperativa responsável pelo recolhimento, decorrente da comercialização ou da entrega para revenda à central de cooperativas. Neste caso, deve ser informado no Campo 11 (IND_DEC) o indicador “1”
- Pela sociedade cooperativa responsável pelo recolhimento, decorrente da comercialização ou da entrega para revenda à central de cooperativas. Neste caso, deve ser informado no Campo 11 (IND_DEC) o indicador “1”
50. A Empresa A efetuou uma
Prestação de Serviços e destacou os impostos PIS e COFINS para retenção. A
empresa tomadora do serviço (Empresa B) recolheu o PIS e a COFINS retido na
Fonte. Durante a escrituração da Empresa A, esta mesma retenção deve ser
abatida somente da Contribuição devida pela receita dos Serviços Prestados ou
poderá fazê-lo também da Contribuição devida pela Receita de Venda de Produtos,
por exemplo ?
A
utilização como dedução, dos valores retidos, está sempre vinculado à natureza
da receita a que corresponde o serviço prestado ou o bem vendido. Se a receita
tem natureza não cumulativa (independentemente da receita ser da prestação de
serviço ou da venda de bens e mercadorias), a contribuição retida na fonte será
utilizada para deduzir da contribuição não cumulativa.
51. O que deve ser informado nos
campos de retenção na fonte em A100 (campo 19 - VL_PIS_RET e 20 - VL_COFINS_RET)?
Os campos
de retenção na fonte em A100 são de caráter meramente informativos. Estes
campos devem ter seus valores preenchidos conforme consta no próprio documento
fiscal. A retenção efetiva ocorrida no período da escrituração deverá ser
informada em F600, conforme perguntas 48, 49, e 50.
Crédito imobilizado
52. Não sendo possível separar o
grupo de bens entre máquinas e equipamentos, como informar o campo 03 -
IDENT_BEM_IMOB?
Nestes
casos pode a pessoa jurídica informar tudo no código 04 ou 05.
53. Qual o código de CST deve ser
utilizado para as aquisições de bens do ativo imobilizado que irão gerar
crédito com base nos respectivos encargos de depreciação ou, alternativamente,
com base no valor de aquisição?
A
escrituração da nota fiscal de aquisição destes bens não é obrigatória na EFD
PIS/COFINS, visto que o crédito sobre os encargos de depreciação é informado na
sua totalidade em F120 ou em F130, no caso de opção com base no valor de
aquisição (desde que observados os pressupostos legais). Assim, utilize o CST
70 ou 98 nestas notas fiscais.
54. Na aquisição de bens
destinados ao Ativo Imobilizado, em que momento ocorre o direito ao crédito do
PIS/Cofins ? Na entrada da nota fiscal ou quando o bem começa a ser utilizado ?
A
hipótese legal para creditamento, conforme art. 3° das Leis 10.833, de 2003, é
a ocorrência da depreciação/amortização, observadas as demais previsões legais.
Dessa forma, o crédito nasce quando a depreciação/amortização começa a ser
incorrida.
55. Qual a base de cálculo a ser
informada em F120 e F130?
1. Na
escrituração do Registro F120, deve a pessoa jurídica informar como base de
cálculo, o valor dos encargos de depreciação incorridos no período, relativos a
máquinas e equipamentos incorporados ao ativo imobilizado, com direito a
crédito da não cumulatividade, nos termos do art. 3º das Leis nº 10.637/02 e
10.833/03, excluindo do valor que serviu de base para o cálculo dos encargos de
depreciação incorridos e escriturados contabilmente, correspondente a:
-
mão-de-obra paga a pessoa física (com serviços de instalação, benfeitorias,
etc);
- aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição (aquisição com suspensão, alíquota zero, isenção ou não incidência).
- aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição (aquisição com suspensão, alíquota zero, isenção ou não incidência).
2. Na
escrituração do Registro F130, deve a pessoa jurídica informar como base de
cálculo, o valor de aquisição de máquinas e equipamentos incorporados ao ativo
imobilizado, com direito a crédito da não cumulatividade, nos termos do art. 3º
das Leis nº 10.637/02 e 10.833/03, excluindo do valor registrado no ativo
imobilizado e escriturado contabilmente, correspondente a:
-
mão-de-obra paga a pessoa física (com serviços de instalação, benfeitorias,
etc);
- aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição (aquisição com suspensão, alíquota zero, isenção ou não incidência).
- aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição (aquisição com suspensão, alíquota zero, isenção ou não incidência).
Contratos de longo prazo
56. Como informar as receitas
decorrentes de contratos de longo prazo (superior a 12 meses)?
Conforme
art. 8° da Lei 10.833, de 2003, as receitas serão reconhecidas de acordo com as
medições mensais e, quando não forem objeto de faturamento (emissão de nota
fiscal) serão registradas em F100, mês a mês. Se o valor só vier a ser faturado
no ultimo mês, neste mês a receita será escriturada em C100 (visão documento)
ou C180 (visão consolidada), no qual a empresa informará o valor total do
documento e a base de calculo do mês.
Operações sem emissão de documento fiscal (Bloco F)
57. Com base em regime especial
(ICMS/IPI) a empresa não emite Nota Fiscal individual para cada venda. Nesta
operação a receita é reconhecida no momento da entrega do produto, onde através
de controle interno é apurado o montante da receita. Onde esta receita deve ser
escriturada?
Se não
existe emissão de nota fiscal, a receita deverá ser escriturada em F100.
Registre-se que se a empresa emite ao final do período nota fiscal consolidando
as vendas, deve os valores consolidados serem escriturados em C180 ou
C100/C170.
58. No caso da pergunta 575751, a
venda é efetuada para milhões de clientes. Preciso informar o código do
participante em F100?
Como
regra, o registro F100 deve ser escriturado de forma individualizada,
principalmente quando envolver operações de crédito. No caso de operações
representativas de receitas, a regra também é a da individualização. Todavia,
ao envolver receitas auferidas junto a consumidor final, o PVA valida o
registro se o mesmo contemplar informações consolidadas. Neste caso, mostra-se
adequado que, no mínimo, sejam gerados dois registros consolidados – 01
registro para relacionar as receitas decorrentes de vendas a pessoas físicas e
01 registro para relacionar as receitas decorrentes de vendas a pessoas
jurídicas.
59. Em qual Bloco/Registro serão
declaradas as informações correspondentes aos créditos decorrentes de
importação de mercadorias quando a apropriação dos mesmos ocorrer amparada pela
DI (na competência do desembaraço aduaneiro) e não pela entrada da mercadoria
com a nota fiscal correspondente?
No caso
da operação geradora de crédito não estar amparada em documento fiscal, a mesma
deve ser escriturada em F100.
Eventos de cisão, incorporação e fusão (registro
F800)
60. Ocorrendo uma incorporação,
as informações do controle de créditos (registro 1100/1500) da empresa
incorporada serão transferidas utilizando o registro F800 da empresa
incorporadora?
61. Se a empresa incorporada
tiver créditos de janeiro, fevereiro e março, deverá transferir para a empresa
incorporadora 3 registros F800 (referentes a janeiro, fevereiro e março)?
Apuração das contribuições e créditos
62. O registro de apuração de crédito
M100 e M105 e de contribuição M200 e M210 devem ser gerados obrigatoriamente
pelos sistemas de TI ou podem ser gerados através do PVA com base nos
documentos contidos nos blocos A, C, D e F?
M100/M105
(PIS) e M500/M505 (COFINS)
Os
valores escriturados nos registros M100/M105 e M500/M505 serão determinados com
base:
- Nos
valores informados no arquivo elaborado pela própria pessoa jurídica em seus
sistemas de TI e importado pelo Programa Validador e Assinador da
EFD-PIS/Cofins – PVA, os quais serão objeto de validação; ou
- Nos
valores calculados pelo PVA para os registros M100/M105 e M500/M505, através da
funcionalidade “Gerar Apurações”, disponibilizada no PVA, com base nos
registros da escrituração constantes nos Blocos “A”, “C”, “D” e “F”.
No caso
de operações e documentos informados nos referidos blocos em que os campos
“CST_PIS” se refiram a créditos comuns a mais de um tipo de receitas (CST 53,
54, 55, 56, 63, 64, 65 e 66), o PVA procederá o cálculo automático do crédito
(funcionalidade “Gerar Apurações”) caso a pessoa jurídica tenha optado pelo
método de apropriação com base no Rateio Proporcional com base na Receita Bruta
(indicador “2” no Campo 03 do Registro 0110), considerando para fins de rateio,
no Registro M105 e M505, os valores de Receita Bruta informados no Registro
0111.
Desta
forma, caso a pessoa jurídica tenha optado pelo método do Rateio Proporcional
com base na Receita Bruta Bruta (indicador “2” no Campo 03 do Registro 0110), o
PVA procederá ao cálculo automático do crédito em relação a todos os Códigos de
Situação Tributária (CST 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 60, 61, 62, 63, 64, 65 e
66).
Caso a
pessoa jurídica tenha optado pelo método de Apropriação Direta (indicador “1”
no Campo 03 do Registro 0110) para a determinação dos créditos comuns a mais de
um tipo de receita (CST 53, 54, 55, 56, 63, 64, 65 e 66), o PVA não procederá
ao cálculo dos créditos (funcionalidade “Gerar Apurações”) relacionados a estes
CST, no Registro M105 e M505, gerando o cálculo dos créditos apenas em relação
aos CST 50, 51, 52, 60, 61 e 62.
Neste
caso, deve a pessoa jurídica editar os registros M105 correspondentes ao CST
representativos de créditos comuns (CST 53, 54, 55, 56, 63, 64, 65 e 66), com
base na apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por meio de
sistema de contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração,
conforme definido no § 8º do art. 3º, das Leis nº 10.637, de 2002 e 10.833, de
2003.
A geração
automática de apuração (funcionalidade “Gerar Apurações”) o PVA apura, em
relação ao Registro M100/M500, apenas os valores dos campos 02 (COD_CRED), 03
(IND_CRED_ORI), 04 (VC_BC_PIS – VL_BC_COFINS), 05 (ALIQ_PIS – ALIQ_COFINS), 06
(QUANT_BC_PIS – QUANT_BC_COFINS), 07 (ALIQ_PIS_QUANT – ALIQ_COFINS_QUANT) e 08
(VL_CRED). Os campos de ajustes (Campos 09 e 10) e de diferimento (Campos 11 e
12) não serão recuperados na geração automática de apuração, devendo sempre
serem informados pela própria pessoa jurídica no arquivo importado pelo PVA ou
complementado pela edição do registro M100.
Na funcionalidade de geração automática de apuração, os valores apurados e preenchidos pelo PVA irão sobrepor (substituir) os valores eventualmente existentes nos referidos campos, constantes na escrituração.
Na funcionalidade de geração automática de apuração, os valores apurados e preenchidos pelo PVA irão sobrepor (substituir) os valores eventualmente existentes nos referidos campos, constantes na escrituração.
M200/M210
(PIS) e M600/M610 (COFINS)
A geração
automática de apuração (funcionalidade “Gerar Apurações” (Ctrl+M)) o PVA apura,
em relação aos Registros M200 e M600, apenas os valores dos campos de
contribuições (Campos 02 e 09) e de créditos a descontar (Campos 03 e 04). Os
campos representativos de retenções na fonte (Campos 06 e 10) e de outras
deduções (07 e 11) não serão recuperados na geração automática de apuração,
devendo sempre ser informados pela própria pessoa jurídica no arquivo importado
pelo PVA ou complementado pela edição do registro M200/M600.
Na
funcionalidade de geração automática de apuração, os valores apurados e
preenchidos pelo PVA para os Campos 02 e 09 (contribuições apuradas) e para os
Campos 03 e 04 (créditos descontados) irão sobrepor (substituir) os valores
eventualmente existentes nos referidos campos, constantes na escrituração.
A
contribuição específica de SCP, face à impossibilidade de sua identificação em
cada documento/operação escriturados nos Blocos A, C, D ou F, também não é
apurada automaticamente pelo PVA. Assim, a demonstração da contribuição
vinculada a SCP, em M210/M610, deverá sempre ser efetuada pela própria pessoa
jurídica.
Os
valores referentes ao PIS sobre a folha de salários também deverão ser
informados diretamente pela PJ no registro M350.
Processos referenciados
63. A empresa ganhou um processo
judicial referente ao PIS e COFINS. Esta utilizando o valor ganho para pagar os
débitos apurados atualmente. Essa operação deve ser informada no EFD PIS e
COFINS? De que forma?
NA EFD
PIS/COFINS devem ser informados apenas processos judiciais que tenham impacto
na apuração da contribuição/crédito, ou seja, na formação da base de cálculo,
alíquota aplicável e ou CST. A informação de pagamento, compensação de indébito
tributário com tributos a pagar são demonstradas na DCTF e em outras
declarações, como é o caso das Declarações de Compensação (Dcomps).
64. Como informar o
crédito/contribuição apurada com base em alíquota não reconhecida pelo PVA?A
existência de mais de uma inscrição estadual não é relevante para a segregação
das operações que repercutem na apuração das contribuições ou do crédito. Dessa
forma, deverá ser informado apenas um único 0140 para cada estabelecimento
(CNPJ), mesmo que o estabelecimento possua mais de uma inscrição estadual, deixando
o campo de inscrição estadual neste caso em branco. Como existirá apenas um
único registro 0140 para este estabelecimento, todas as tabelas cadastrais
(0150, 0190, 0200, 0205, 0206, 0208, 0400 e 0450) serão relacionadas a este
registro, conforme hierarquia de registros presente no leiaute da EFD
PIS/COFINS.
As regras
de validação da EFD-PIS/Cofins estão com a definição de que caso a pessoa
jurídica venha a informar no arquivo a ser importado no PVA, uma alíquota não
existente nas diversas Tabelas de Alíquotas (Básicas, Especificas, por Unidade
de Produto, Crédito Presumido da Agroindústria, etc), será gerada uma
ocorrência de ERRO, impedindo a validação do registro.
O
destravamento ocorrerá caso a pessoa jurídica adote um dos seguintes
procedimentos:
1)
Corrigir a alíquota, informando uma alíquota relacionada na Tabela de Alíquotas
referenciada por CST; ou
2)
informar em Registro Filho (Processo Referenciado), a existência de processo
judicial que autoriza a empresa a praticar alíquota diversa. Neste caso, a
empresa terá que relacionar e detalhar informações, no Bloco 1, concernente ao
processo referenciado, contemplando as seguintes informações:
a) Numero
do Processo;
b) Identificação da Seção Judiciária;
c) Identificação da Vara
d) Identificação da natureza da Ação;
e) Descrição resumida dos efeitos tributários abrangidos; e
f) Data da sentença judicial
b) Identificação da Seção Judiciária;
c) Identificação da Vara
d) Identificação da natureza da Ação;
e) Descrição resumida dos efeitos tributários abrangidos; e
f) Data da sentença judicial
Operações extemporâneas
65. O que é uma operação
extemporânea?
Operação
extemporânea corresponde a um fato gerador de crédito que esta sendo
escriturado em período posterior ao de referência do credito. A definição ou
classificação quanto à extemporaneidade tem correlação com a data de
competência do credito e não com a data da aquisição ou da emissão de nota
fiscal.
Por
exemplo: Caso uma empresa que adote o método da apropriação direta adquira um
insumo em janeiro e o produto adquirido só venha configurar o direito a
crédito, pelo método da apropriação direta, em abril, deve ser regularmente
informada a aquisição na escrituração de abril, no Bloco C, com o CST
representativo de crédito do período (50 a 56). Agora, se o crédito da
aquisição de janeiro é de competência abril, mas a empresa não escriturou em
abril e sim em maio, estaria então configurada a situação de extemporaneidade.
66. Como informar um crédito
extemporâneo na EFD PIS/COFINS?
O crédito
extemporâneo deverá ser informado, preferencialmente, mediante a retificação da
escrituração cujo período se refere o crédito. No entanto, se a retificação não
for possível, devido ao prazo previsto na Instrução Normativa RFB nº 1.052, de
2010, a PJ deverá detalhar suas operações através dos registros 1100/1101 (PIS)
e 1500/1501 (Cofins).
Segmento Farmacêutico
67. Qual CST deve ser utilizado
para a “Lista Positiva” (segmento de farmacêutica), que, devido às suas
características, onde a mesma é tributada com alíquota diferenciada, porém do
montante devido a título de contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no
período é deduzida parcela considerada como crédito presumido?
A
escrituração envolve informações de naturezas diferentes, a saber:
-
Operações de receitas, geradoras de contribuição ou não;
- Operações de custos, despesas e aquisições, geradoras de crédito;
- Retenções na Fonte (F600);
- Deduções Diversas (F700)
- Apuração de créditos (M100);
- Apuração de Contribuições (M210); e
- Apuração do Valor Devido (M200).
- Operações de custos, despesas e aquisições, geradoras de crédito;
- Retenções na Fonte (F600);
- Deduções Diversas (F700)
- Apuração de créditos (M100);
- Apuração de Contribuições (M210); e
- Apuração do Valor Devido (M200).
Dessa
forma:
- Em relação
à venda de medicamentos monofásicos, devem ser escriturados em C100/C180, com o
CST 02;
- Em relação ao crédito presumido de medicamento, deve ser informado em F700;
- Na apuração da Contribuição a Pagar (M200/M600), será relacionado o valor da contribuição apurada (com base nos registros de C100/C180), o crédito da não cumulatividade (com base no registro M100/M500) e o crédito presumido (com base no registro F700), resultando, conforme o caso, na apuração de valor zero a recolher.
- Em relação ao crédito presumido de medicamento, deve ser informado em F700;
- Na apuração da Contribuição a Pagar (M200/M600), será relacionado o valor da contribuição apurada (com base nos registros de C100/C180), o crédito da não cumulatividade (com base no registro M100/M500) e o crédito presumido (com base no registro F700), resultando, conforme o caso, na apuração de valor zero a recolher.
Regimes especiais
68. Como uma empresa que pratica
o RECOF IMPORTAÇÃO fará para registrar os seus créditos, caso efetue venda no
mercado interno (neste caso a empresa deve pagar as contribuições incidentes e
pode, conseqüentemente, se apropriar dos créditos)?
Constatado
que a pessoa jurídica comercializou produtos no mercado interno, sobre o seu
valor serão devidas as contribuições, sendo assim essas operações serão
informadas com CST tributável (CST 01, 02, 03 ou 05). Em relação a essas
receitas tributadas, a pessoa jurídica poderá apropriar créditos, não
constituídos quando da importação incentivada originalmente. A
operacionalização da apuração desses créditos se dará: No registro dessas
operações de créditos na EFD-PIS/Cofins do mês de referência dos créditos, quer
seja informando na própria escrituração original (se estiver dentro do prazo de
entrega) ou mediante EFD-PIS/Cofins retificadora, no registro referente à nota
fiscal de entrada.
Consórcios
69. Que tratamento deverá ser
dado em relação aos créditos a serem apropriados no caso dos consorciados?
A empresa
líder irá informar às demais empresas consorciadas as operações de custos,
despesas e aquisições efetuadas no período. De acordo com a IN RFB 834, de
2008, cada empresa deve apropriar-se dos créditos, na proporção de sua
participação no consórcio, com base na documentação repassada pela empresa
líder (cópia de notas fiscais, planilhas, relatórios ou memória de cálculo).
Tendo em vista não existir notas fiscais em nome das demais empresas do
consórcio (os documentos estão em nome do consórcio), as operações geradoras de
crédito serão escrituradas em F100, devendo ser informado e identificado o
consórcio no campo DESC_DOC_OPER (campo 19).
Zona Franca de Manaus
70. Os estabelecimentos
industriais que possuem mais de uma inscrição estadual devem informar vários
registros 0140 e filhos (0150, 0190, 0200, 0205, 0206, 0208, 0400 e 0450)?
A
existência de mais de uma inscrição estadual não é relevante para a segregação
das operações que repercutem na apuração das contribuições ou do crédito. Dessa
forma, deverá ser informado apenas um único 0140 para cada estabelecimento
(CNPJ), mesmo que o estabelecimento possua mais de uma inscrição estadual,
deixando o campo de inscrição estadual neste caso em branco. Como existirá apenas
um único registro 0140 para este estabelecimento, todas as tabelas cadastrais
(0150, 0190, 0200, 0205, 0206, 0208, 0400 e 0450) serão relacionadas a este
registro, conforme hierarquia de registros presente no leiaute da EFD
PIS/COFINS.
SCP – Sociedade em conta de participação
71. Como informar as operações de
SCP cuja sócia ostensiva seja obrigada à EFD PIS COFINS?
A PJ deve
proceder à escrituração em separado dos registros dos Blocos A, C, D e F,
segregando como identificador de cada operação (própria e de SCP) o campo de
conta contábil; Após apurar as contribuições de forma consolidada em M210/M610,
a PJ deve proceder ajustes em M210/M610, de forma a primeiro fazer um ajuste de
redução, para excluir da contribuição apurada a parcela referente à(s) SCP(s).
Após esta exclusão, deverá a PJ incluir novo(s) registro(s), utilizando o
código da contribuição 71 ou 72 (SCP), com ajuste de acréscimo (da contribuição
da SCP).
Atividade Imobiliária
72. PJ sujeita às regras
específicas da atividade imobiliária e sujeita ao lucro presumido deverá
realizar a apuração em F200 ou nos demais registros referentes ao lucro
presumido?
A
escrituração da receita da atividade imobiliária sempre será feita nos
registros F200 e filhos, independente do regime de apuração a que se submete a
pessoa jurídica.
FONTE: RECEITA FEDERAL
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