Com pretexto de simplificação, governo pretende unificar PIS e COFINS e aumentar
ainda mais o peso tributário imposto ao empreendedorismo
O presidente do SESCON-SP, José
Maria Chapina Alcazar, destaca que o segmento produtivo brasileiro deve
estar alerta aos desdobramentos desta intenção do governo de junção das
duas contribuições.
"A racionalização e a simplificação tributária são pleitos recorrentes
do empreendedorismo, porém, se medidas neste intuito vierem acompanhadas de
aumento tributário, também serão rechaçadas pelos contribuintes",
argumenta o líder setorial, frisando que o peso dos tributos imposto à
sociedade brasileira já ultrapassou o limite do suportável.
Ao lado do aumento direto da carga tributária, com a elevação da alíquota,
o líder setorial aponta outra perversidade da proposta de junção do PIS e
da COFINS: o fim do regime de cumulatividade. "Com este sistema, as empresas recolhem
suas contribuições na mesma proporção de suas operações, de forma mais
equânime. Caso ele seja extinto, grande parte das organizações terão
seriamente comprometidas suas competitividade e até mesmo sua
viabilidade", argumenta o empresário contábil, que ainda alerta para o
aceno de elevação dos preços dos produtos e dos serviços, caso a medida
seja efetivada, ou seja, prejuízo também para toda a sociedade.
Lembrando que atrás do imposto de renda, hoje o PIS e a COFINS representam
a segunda maior fonte de recursos da União - em 2011 o recolhimento das
duas contribuições representou 4,8% do PIB, Chapina Alcazar ressalta que o
empreendedorismo não pode esmorecer e deve cobrar do governo a gestão
eficiente dos seus gastos. "São divulgados recordes e recordes de
arrecadação, portanto não há motivo de aumento da carga tributária, mas sim
a administração correta destes montantes", finaliza.
Fonte: Assessoria de Imprensa SESCON-SP
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