PIS e Cofins unificados
terão alíquota máxima de 9,25% a partir de 2014
De acordo com a Fazenda
e a Receita Federal, sistema cumulativo de cobrança acabará com a reforma das
contribuições.
Gustavo Machado
O
Secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, afirmou ontem que o
governo continuará a fazer uma reforma tributária fatiada. Segundo ele, os
primeiros objetivos são a modificação das modalidades de cobrança do PIS e da
Cofins. O governo federal, além de unir os tributos,
acabará com o sistema cumulativo da contribuição. As novas regras,
estima, devem vigorar a partir de
2014.
Dyogo
Henrique, secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, afirmou também
que a alíquota máxima será de 9,25% para o imposto que substituirá o PIS e a Cofins. Hoje, se
somadas as duas contribuições, a média da alíquota já chega a 9,25%. “Todas as empresas serão colocadas no regime não-cumulativo. Apenas para algumas
exceções continuará valendo o modelo cumulativo para o PIS/Cofins”, explicou o
secretário-adjunto da Fazenda. Henrique diz que o governo está trabalhando para
a redução gradual da alíquota de ICMS interestadual no estado de origem para
4%. “Também haverá um processo de convalidação dos incentivos e benefícios
fiscais dados pelos entes por meio do ICMS”, afirmou Dyogo Henrique.
Para os
estados que possuem uma balança comercial superavitária, ou seja, que enviam
mais produtos para outros estados do que recebem, não sejam prejudicados,
haverá um fundo de compensação. “Descontados os incentivos dados, serão
calculadas as compensações”, disse. No cálculo, serão ignoradas as negociações
pelos royalties do petróleo e a nova tabela do Fundo de Participação dos
Estados (FPE), que precisa ser definida até o dia 31 de dezembro por
determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo
com Henrique, o momento para trabalhar a reforma é ideal. A explicação está na
agenda colocada à força pelo STF, que definiu como inconstitucionais a tabela
atual de coeficientes do FPE e os incentivos fiscais dados pelos estados que
não passaram pela aprovação do Conselho de Política Fazendária (Confaz). “O que
todos querem é pagar menos impostos. Mas quando a proposta está na mesa,
problemas enormes surgem e impedem a aprovação. O sistema
atual é uma bagunça, mas a hora para mudá-lo é favorável”, comentou.
Fonte: Brasil Econômico
As matérias aqui
apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela
mesma.
Fonte: CNT-Contadores
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